ATIVIDADE ANTIBACTERIANA IN VITRO DE UM XAROPE CASEIRO FRENTE A LINHAGENS BACTERIANAS PADRÃO
Autor(es): FRANCILETE CONCEIÇÃO FONSECA, MANOEL LUCAS AGUIAR DA SILVA, NOHANNA DA COSTA OLIVEIRA, NÚBIA DE SOUSA DA COSTA, WALQUIRIA DO NASCIMENTO SILVA, FRANCYELLE COSTA MORAES
Ao longo dos anos, a história mostra que o homem sempre buscou alternativas na natureza para tratar os males físicos e espirituais. Apesar da evolução da ciência e da pesquisa com as formulações químicas, a medicina popular ainda prevalece e é praticada em muitas sociedades, através da implementação de conhecimentos e práticas empíricas. No Estado do Maranhão (Brasil), a utilização de plantas e outros recursos naturais para fins terapêuticos são perpetuados de geração a geração. Diversas são as formas de preparo desses recursos resultando em chás, macerado em água, álcool, cachaça e os famosos xaropes caseiros, conhecidos também por “lambedores”, são usados principalmente para tratamento de afecções respiratórias, por se tratar de uma alternativa de baixo custo. Entretanto, vale ressaltar que essa atividade amplamente difundida na população, muitas vezes é empregada de modo equivocado e até mesmo nocivo, afinal muitos compostos naturais de origem vegetal ou animal podem apresentar certo grau de toxicidade. O uso desses compostos seja de forma isolada ou em combinação, não é garantia para prevenção ou cura, podendo causar problemas irreversíveis à saúde e mascarar a doença alvo do tratamento. Desta forma, ressalta-se que o conhecimento da utilização terapêutica de formulações naturais têm demonstrado interesse de pesquisadores em busca de resultados significantes para elucidar o real efeito desses produtos. Contudo, o presente estudo objetivou verificar a atividade antibacteriana in vitro de um xarope caseiro frente à linhagens bacterianas padrão.